Essa semana estava conversando com um colega, jornalista e sindicalista, com anos a mais de experiência que eu, e ouvi espantada que o jornal impresso vai acabar! Escuto essa balela desde a faculdade eu disse (e olha que já se vão 12 anos que saí de lá) e ele respondeu que naquela época não exisita Twitter nem outras "mídias" do gênero. Na verdade mal existia internet, mas na minha humilde opinião nenhuma dessas novidades tecnológicas vai acabar com o jornal e o livro impresso.
Claro que a internet tem a vantagem da notícia instantânea, porém sem conteúdo, parece um jornal só de títulos e manchetes.
Nada vai tirar o prazer de manusear e carregar o jornal para onde a gente for, ler com calma os cadernos de domingo. Pra mim seria o mesmo que dizer que o namoro virtual vai substituir a pegação ao vivo!
Lá pelos idos de 97/98 eu trabalhava na TV Bandeirantes em São Paulo e o IG lançou seu primeiro portal de notícias. Foi um alvoroço, muita gente migrou para a internet que prometia ser a solução do jornalismo mundial. Não durou muito tempo e tudo voltou ao normal.
Lembram da febre das lojas virtuais? Os marqueteiros do assunto prometiam uma vida digna dos Jetsons, num clique você teria tudo em casa. Claro que compramos algumas coisas pela internet, mas roupas e sapatos precisam ser experimentados e frutas e legumes apalpados e cheirados, assim como o jornal precisa ser manuseado.
Por mais que as mídias digitais se reiventem e modifiquem a comunicação, acredito que a velha forma do jornal de papel ainda vai permanecer por muitos anos.