quarta-feira, 1 de abril de 2009

Parece mentira...


- Que os EUA tem um presidente negro;
- Que querem o Ronaldo de volta à Seleção;
- Que o Hugo Chavez convidou o presidente do Sudão (ditador homicida) para visitar Caracas;
- Que o Brasil demorou tanto para ter portabilidade na telefonia fixa e móvel;
- Que um homem disparou acidentalmente um arpão em sua própria cabeça e sobreviveu sem sequelas;
- Que o Rubinho chegou em segundo lugar numa corrida (os últimos podem sim, ser os primeiros!)
- Que o Senado "ressuscitou" Fernando Collor de Melo com a ajuda de Sarney;
- Que o Dunga continua não sabendo ornar suas roupas (e nem coordenar o escrete canarinho);
- Que ainda alguns perdem tempo assistindo e comentando o BBB em sua trocentésima edição;
- Que os que mais defendiam o neoliberalismo econômico agora querem que o Estado dê conta de tudo;
- Que a Igreja Católica condene um aborto e absolva um estupro;
- Que eu ainda me espanto com certas coisas!


Cultura inútil:
Enciclopédias e dicionários de cultura internacionais são quase unânimes ao afirmar que não há um registro oficial da história do primeiro de abril como dia da mentira, ou uma justificativa formal para o dia ser conhecido desta forma em muitos países do mundo, incluindo o Brasil, os Estados Unidos, a Inglaterra e a França.
Uma das explicações é comumente apontada como a mais aceita por historiadores. Ela remonta à época em que o calendário usado pelos países da Europa mudou. Até 1564, o ano novo era comemorado em 25 de março, e os festejos eram prolongados até o dia 1º de abril, e não em janeiro. Foi neste ano que o rei Carlos IX da França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1º de janeiro, o que causou grande confusão no país e no continente.
Aqui entram duas versões. Uma diz que alguns franceses mais conservadores decidiram manter seus festejos no fim de março, sendo ironizados pelo resto da sociedade. Uma outra explicação, talvez mais realista, lembra que à época os meios de comunicação eram precários, então demorou para que toda a sociedade soubesse da mudança, fazendo com que a confusão fosse aproveitada para que fossem criadas brincadeiras envolvendo mentiras.
De fato, uma pesquisa histórica mostra que a mudança de calendário no início do século XVI não foi tão simples quanto pode parecer e tornou confusa a organização dos diferentes povos da Europa. O decreto do rei francês, assinado em 1564, só teve efeito em 1567, 15 anos antes da reforma do calendário gregoriano de 1582. Alguns países, como a Inglaterra, por exemplo, continuaram comemorando a mudança do ano em 25 de março por mais de um século, só adotando a mudança depois de 1751.
A Britannica diz que, desde o decreto francês, aqueles que continuaram comemorando o novo ano entre março e abril eram chamados de “bobos”, incentivando brincadeiras envolvendo mentiras. A convenção acabou se espalhando, com diferentes nomes e tradições, mas sempre envolvendo brincadeiras que fazem alguém de bobo com mentiras.

Fonte: http://g1.globo.com/

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