sexta-feira, 22 de maio de 2009

Amigos com prazo de validade

Amigos pra mim têm duas categorias, os com prazo de validade e os vitalícios. Não sei dizer porque existem essas diferenças e antigamente eu me incomodava com os temporários, mas depois vi que eles se encaixam somente em uma parte de nossa vida e são importantes naquele momento, mas depois se vão e a intimidade desaparece.
Quado eu encontro um desses amigos nem tenho mais assunto, parece estranho.
Antes eu tentava entender porque uma pessoa saía assim da minha vida, pois eu sempre quis agregar todo mundo, chegava até a sofrer com esses desapegos, mas hoje sei que fomos importante um para o outro durante um tempo e depois passou. Sem crises, brigas ou ressentimentos. Amizade também acaba, como amor.
Mas, em contrapartida existem os amigos eternos, aqueles que mesmo ficando até anos sem ver pessoalmente, quando encontramos é uma festa com muitas conversas de lembranças felizes e saudosas.
Tenho muitos amigos assim, ainda bem, alguns de infância, outros da adolescência, uns da faculdade - em especial minhas "irmãs de república" -, os de São Paulo e alguns espalhados pelo mundo. Com esses mantenho algum tipo de contato, nem que seja somente nas datas especiais como aniversários, casamentos e nascimentos, mas sempre penso neles e sei como são especiais pra mim.
Acredito que essa longevidade seja explicada pela cumplicidade, que é um sentimento que por mais que nossa realidade mude, não acaba.
As duas categorias de amigos são importantes, pois nos fazem bem e são boa companhia, mas não há nada como amigos que te acompanham pela vida afora e que veem você se formar, casar, separar, ter filhos, trabalhar, amar, se decepcionar e ser feliz!


Em tempo: Esse post é dedicado a minha amiga de sempre, a Grá, que está longe, mas passa pelo meu blog com recadinhos carinhosos.

6 comentários:

  1. Eu sei bem o que é isso. Tem pessoas que foram muito importantes para mim e hoje, nem tenho assunto mais. Minhas amigas de quando eu era solteira não entendem, por exemplo, que eu não posso deixar a minha filha com a minha mãe para sair e muito menos ir ao shopping bater perna na hora que elas querem. Não entendem também que hoje meus interesses e assuntos são outros. A maioria sumiu e pasme, acham que eu que sou uma chata anti-social.

    Beijos!

    Sah

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  2. é... eu tenho contato com amigas eternas... uma delas tá reclamando ai em cima... hahahahah essa bruxa ai...chata pra karaio, mas amo ele..hahahaha e a dona Luciana... e Fabete, seu marido, embora depois q casou, virou um nojo, ainda bem q a Lu salva esse casal...kkkk
    Mas tem gente q realmente, não tenho mas nenhuma afinidade, aquelas q ficam sempre bloqueadas no msn, pq vai q elas resolvem puxar papo...kkkk não excluo, mas tb não quero conversar!

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  3. engraçado!!! acredito na vida e sou feliz, mas não tenho mais essas doces ilusões de "amigos para sempre", há tempos the dream is over!!!
    mas sem amargura, e ainda chorando quando vejo um dos meus filhos conquiatarem um simples jogo de futsal no col;egio, e se perderem, daremos muitas risadas juntos!!

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  4. Comecei a conhecer os amigos temporários aos 15 anos. Ou pelo menos a identificá-los.
    Até então estudava em uma escola pública em que dos 36 colegas que entraram comigo na pré-escola, 34 continuaram até a oitava série. Digamos que desse time, confundindo coleguismo com amizade, chamava uns 15 de amigos.
    Aos 15 anos fui para um novo colégio, na cidade vizinha, e vi as pessoas se afastando de mim. Não conseguia entender, por exemplo, porque um amigo que frequentava a minha casa todos os dias, simplesmente deixou de dar notícias.
    Mas ele com novo ciclo de contatos - em outro colégio - e eu também.
    Desse novo colégio, dos 12 que estavam na minha sala, costumava considerar pelo menos uns 6 como meus amigos. E hoje vejo que fui mais seletivo, mas que nem todos mantiveram esta amizade.
    Na faculdade não foi diferente. E muitas pessoas que chamei de amigo, em algum momento simplesmente sumiram do mapa. Confesso que determinadas atitudes me deixaram para baixo: cheguei a me sentir usado, com a sensação de que aquela pessoa apenas me queria porque a conveniência pedia. Descobri, depois, que realmente eram interesseiros, mesmo que eu os considerasse amigos. Mas não guardo mágoas e quando os vejo, costumo me portar como um amigo.
    Hoje, digo que restam 3 da época da infância, 3 da época do Ensino Médio e 3 da faculdade. Depois desta fase, a vida me deu mais alguns poucos e bons, que faço questão de preservar ante a uma rotina cruel que não permite nem mesmo que eu respire.
    Sabe, eu ainda não consigo entender como as pessoas podem se distanciar, ficar tão frias. Ainda quando encontro alguém a quem chamei de amigo, quero saber coisas íntimas, como se o tempo não tivesse nos afastados. E saio decepcionado quando a pessoa simplesmente vem com o discurso "comigo está tudo bem, sem muitas novidades!".
    Nossa, são tantas coisas que chegam à mente nestas horas. Tantas coisas a pensar, dizer, expressar.
    Este seu post mexeu comigo".
    Ainda acredito em amigos eternos!

    Rodrigo

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  5. tem um selinho pra vc no meu blog

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  6. Quase enfartei!!Passei o final de semana meio caída por causa de uma gripe (não é a dos porquinhos, calma)e hoje ainda estou na cama. Mas o efeito do post está sendo muito melhor que o do antibiótico! Não tenho o que te dizer, Flá. Um dia, quando eu tiver um blog legal, igual ao seu, vou escrever um post bem lindo e dedicar a você. E, se esse dia não chegar - o que é muito provável e você sabe - quero que mesmo assim você tenha a certeza de que é muito amada por mim! Um beijo grande e boa semana! Grá

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