sexta-feira, 15 de maio de 2009

"Chefas"


Já ouvi muita mulher dizer que não gosta de ter chefe do sexo feminino. Acho o ó a mulherada se tratando assim e pior que isso é só dizer que não são amigas de verdade.
Vasculhei minha memória não tão recente e lembrei de várias "chefas" que eu tive e me ensinaram quase tudo que sei como jornalista.
A primeira foi a Marianne Ramalho, eu fui estagiária dela nos dois últimos anos de faculdade na assessoria de comunicação da USP Campus de Bauru. No começo ela me deu uma pilha de jornal para colocar o clipping de meses em dia, mas aos poucos foi me ensinando os macetes da profissão. Foi aí que me apaixonei pela divulgação científica e resolvi fazer meu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) na área. A Marianne foi inclusive banca do trabalho que eu e a Brena tiramos 10 com louvor! Criamos e implantamos a assessoria de imprensa no Instituto Lauro de Souza Lima, centro de referência em pesquisa e tratamento de haseníase no mundo.
Logo após a formatura, a vida me levou pra São Paulo e caí de paraquedas na pauta da Rádio Bandeirantes/Canal 21. Imagina a perdida na cidade grande...era eu. Nessa época tive duas chefes incríveis, Patricia Zaidan a Mylene Guerra, que tiveram muita paciência com minha foquice (derivado de foca).
Muito tempo depois, quando eu já era chefe de reportagem, a Patricia me disse que achava que eu ia dar em nada... tá vendo, vale investir nos focas esfoçados. Hoje ela é editora da Revista Cláudia.
A Mylene virou uma amigona, era praticamente minha vizinha na Vila Madalena e me dava carona - de táxi porque ela não dirige - para a redação nos platões de final de semana. Ela me deu muitas dicas legais entre vinhos e papos em seu apartamento. Sinto falta dessa carioca!
Depois eu virei chefe, e das boas, meus pupilos estão espalhados pelas redações da Band, SBT, Record e Globo e me orgulho muito de também ter contribuído para isso.
Voltando a Piracicaba fui trabalhar na assessoria de comunicação da Belgo, atual Arcelor Mittal, e conheci a Melissa. Ficamos muito amigas - e somos até hoje - e fizemos uma dupla de trabalho como poucas. A Melissa confia no seu potencial e investe em quem está ao lado.
Depois passei pelo Jornal de Piracicaba, onde hoje todas as editoras, inclusive a editora-chefe, são mulheres. Na minha época não era assim, mas a Alessandra teve muito cuidado e paciência comigo que, apesar de ter experiência em jornalismo, nunca tinha trabalhado em jornal impresso e ficava meio perdida no começo.
Saí do Jornal e fui pra Com Texto, onde estou até hoje. Tenho duas chefes muitos fofas, a Dani e a Fernanda e temos uma sintonia bacana de trabalho.
Pra mim, as mulheres sempre foram ótimas comandantes.


Em tempo: também tive muitos chefes do sexo masculino que me ensinaram outros tantos como Occhiuso, Bottini, Kotscho e Benatti. No final acho que sempre tive sorte de cruzar com gente boa e competente pelo meu caminho profissional.
Ah, é claro que houve ainda muitos caciques insuportáveis, mas ficam para um outro post...

4 comentários:

  1. Eu tive uma ótima chefe. Ela me ensinou tudo o que eu sei sobre Recrutamento e Seleção. na verdade, este emprego foi o melhor que eu tive. O tempo passava tão rápido que eu não via ... tive meus pupilos também ... meus "selecionados". Era muito bom. Se eu voltar a trabalhar um dia não será com ReS pois hoje vejo que é uma das aplicações mais hipócritas da Psicologia, mas amei cada minuto desta experiência!

    Quanto à Revista Nova: Casa com o seu namorado pois ele entende das coisas! ( risos )

    Beijos!

    Sah

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  2. Eu tive uma chefa só, por incrivel que pareça... eu odiei ela quando a vi pela primeira vez, principalmente porque ela foi contratada de fora da empresa,para o cargo que eu estava esperando a promoção... Eu era a melhor supervisora de vendas, aquela q fazia qq equipe vender qq produto, meu chefe nunca escondeu o quanto ele me amava...kkkk e eu achava que seria obvil que quando ele saisse,eu seria a gerente da central... Certo? Quando vejo, olha a Lilian sentada na minha ex futura mesa.. nossa odiei ela com todas as minhas forças.... Mas no decorrer do tempo, vi que eu não estava pronta para aquele cargo, e a puta profissional que ela era, me ensinou muita coisa, tanta que sai de lá pra ser gerente em outro lugar, porindicação dela...rsrsrs Foi uma chefa mara!
    Ah tenho um de 7 tb.... idade ford... rsrs

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  3. Até aí em Piracicaba a gastroenterite chegou? E será que até via PC tá transmitindo! Temos que avisar as autoridades! (rs).
    Mas, sem brincadeiras agora. Conheço um monte de gente que ficou com piriri essa semana! Ele já está melhor?

    Beijos!

    Sah

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  4. Oi, Flávia! Tb tive chefas boas e uma que foi meio que um choque 220! Menina, sofri, viu? Mas aprendi muito e no final o saldo foi positivo! Belo post! Ah, me passa seu msn ou e-mail pra gente conversar mais. Bjs

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